Microplásticos são minúsculos detritos plásticos oriundos da fragmentação de plásticos maiores. São encontrados, principalmente, em forma de partículas de tamanho inferior a 5 mm, sendo que a primeira vez que os microplásticos foram detectados no meio ambiente foi em 1970 e logo passaram a ser um fator de preocupação por poluírem cada vez mais os ambientes aquáticos. 

A partir de 2001, após a descoberta de microplásticos no ambiente de água doce, estudos têm sidos feitos para determinar o impacto dessas partículas no meio aquático, sendo que o impacto ambiental mais comum está relacionado com a ingestão do microplástico por animais aquáticos, o que pode levá-los à asfixia. Quando não causa asfixia, a ingestão desses plásticos leva a lesões em órgãos internos e ao bloqueio do trato gastrointestinal.

Além dos danos físicos, os microplásticos podem causar danos tóxicos aos seres vivos. Isso ocorre porque esses plásticos, por conta do seu tamanho, apresentam uma grande capacidade de absorção de compostos de alta toxicidade, como metais pesados (mercúrio, cádmio, etc).

Desde que foi verificada a primeira ocorrência de microplásticos no ambiente aquático, a quantidade dessas partículas nesse ambiente só vem aumentando, causando danos à biota aquática. Em decorrência da preservação ambiental e de seres vivos marinhos, já existe um consenso entre os países do planeta sobre a necessidade de implementar e aplicar formas de reduzir o descarte de plásticos no ambiente aquático. O Reino Unido, por exemplo, determinou que, a partir do mês de janeiro de 2018, seria proibida a fabricação de cosméticos ou produtos de higiene que contivessem microplásticos em sua composição.

Alguns estudos identificaram a presença de microplásticos em fezes humanas. Apesar disso, ainda não existem estudos que indicam se essas partículas provocam danos biológicos ao ser humano.

MICROPLÁSTICOS NOS COSMÉTICOS

Os microplásticos estão presentes, principalmente, em cosméticos que tenham como objetivo esfoliar (remover de células mortas e impurezas), como cremes para rosto e corpo. Nesses produtos, estão presentes esferas formadas por polietileno.

Os microplásticos estão presentes também em sabonetes corporais e faciais, em cremes dentais e em produtos de perfumaria (perfumes e desodorantes).

Fontes de microplásticos

De acordo com a forma como chegam ao meio ambiente, os microplásticos são classificados em: microplásticos primários e microplásticos secundários, sendo que os primários são os pellets, pequenas esferas plásticas utilizadas na fabricação de diversos produtos plásticos (cosméticos e de produtos de higiene pessoal utilizados como abrasivos têm pellets em sua composição. Além disso, os pellets compõem microesferas presentes em tecidos sintéticos.

Os microplásticos secundários são originados da fragmentação de macro plásticos no meio ambiente e esta fragmentação decorre da exposição dos mesmos no ambiente marinho.

Através do nosso produto Aequor, a NanoIn trabalha para reduzir os microplásticos já que nosso produto é 100% biodegravel não deixando resíduos e nem microplásticos, sem necessitar de reciclagem. 

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